Olimpíada de Atenas em 2004, semifinal do vôlei feminino entre Brasil e Rússia. De um lado, a equipe comandada por José Roberto Guimarães que vinha de grande campanha e embalada após uma vitória marcante contra as norte-americanas. Do outro, a seleção russa que sucumbiu a força da China na primeira fase e se classificou em segundo no seu grupo, passando pela Coréia do Sul nas quartas de final. Favoritismo da equipe brasileira com Fofão, Virna & cia em grande fase, porém algo inacreditável aconteceu.
Na primeira fase, o time canarinho passou por suas rivais com bastante facilidade, tendo maior dificuldade apenas no jogo contra a Itália, definido em cinco sets com um 15-13 no tiebreak. Passou por Japão, Quênia, Grécia e Coréia do Sul sem maiores dificuldades, sem ceder parciais para as adversárias. Com o primeiro lugar do grupo, enfrentou a seleção dos Estados Unidos nas quartas de final. Em jogo que abriu dois sets a zero, cedeu o empate, mas conseguiu se recuperar e fechou o jogo em 3x2, o Brasil chegava a mais uma semifinal olímpica e aguardava a Rússia.
Já as russas iniciaram a Olimpíada com uma boa vitória sobre a República Dominicana, entretanto na segunda rodada do grupo, sofreram o seu primeiro revés frente a seleção cubana em jogo muito disputado e decidido no último set. Após a derrota, venceram a Alemanha e os Estados Unidos e chegavam ao último jogo disputando o primeiro lugar do grupo contra a China. Resultado: atropelamento chines e a qualidade da equipe russa posta em xeque. Com o segundo lugar da chave, enfrentaram as sul-coreanas e venceram com facilidade, chegando as semifinais embaladas para enfrentar o Brasil.
Chegava, então, o dia 26 de Agosto, dia que seriam definidas as duas seleções finalistas da Olimpíada de 2004. Entretanto, o segundo jogo entre China e Cuba acabou como coadjuvante naquele dia marcante para o vôlei mundial. Brasil e Rússia entraram em quadra abrindo a fase de semifinais e fizeram um jogo histórico. Nos dois primeiros sets. a equipe canarinho mostrou ampla superioridade e venceu com facilidade e impondo o seu ritmo. Entretanto, a equipe de Gamova reagiu e venceu o terceiro set por 25x22, levando o jogo para o quarto set.
Eis, que chegava a hora do Brasil fechar o jogo. Naquele quarto período de jogo, a seleção brasileira dominou a etapa desde o inicio do set e abriu vantagem, chegando a abrir larga diferença para as russas. Carregando a supremacia desde o primeiro ponto, chegou, então, o ponto para fechar o confronto e chegar a final olímpica. Entretanto, não conseguiu fechar, Mari desperdiçou "match points", Virna foi bloqueada e a Rússia conseguiu o que até as próprias atletas não acreditavam: vencer aquele set e seguirem vivas em busca da final. Conseguiram e no tiebreak aproveitaram as oportunidades e venceram as brasileiras de forma inacreditável e enfrentariam na final a seleção chinesa.
As duas seleções perderam os seus últimos jogos. O Brasil, sem psicológico nenhum, não conseguiu vencer a seleção cubana e terminou a Olimpíada sem medalhas e com uma desolação enorme. Já a Rússia ficou com a medalha de prata após ser derrotada pela China em cinco sets, após vencerem os dois primeiros sets. Mas, o jogo mais marcante daquela edição olímpica e quiçá de todos os tempos já tinha acontecido. O "24x19" jamais será esquecido, assim como uma das maiores viradas da história das Olímpiadas.
Na primeira fase, o time canarinho passou por suas rivais com bastante facilidade, tendo maior dificuldade apenas no jogo contra a Itália, definido em cinco sets com um 15-13 no tiebreak. Passou por Japão, Quênia, Grécia e Coréia do Sul sem maiores dificuldades, sem ceder parciais para as adversárias. Com o primeiro lugar do grupo, enfrentou a seleção dos Estados Unidos nas quartas de final. Em jogo que abriu dois sets a zero, cedeu o empate, mas conseguiu se recuperar e fechou o jogo em 3x2, o Brasil chegava a mais uma semifinal olímpica e aguardava a Rússia.
Já as russas iniciaram a Olimpíada com uma boa vitória sobre a República Dominicana, entretanto na segunda rodada do grupo, sofreram o seu primeiro revés frente a seleção cubana em jogo muito disputado e decidido no último set. Após a derrota, venceram a Alemanha e os Estados Unidos e chegavam ao último jogo disputando o primeiro lugar do grupo contra a China. Resultado: atropelamento chines e a qualidade da equipe russa posta em xeque. Com o segundo lugar da chave, enfrentaram as sul-coreanas e venceram com facilidade, chegando as semifinais embaladas para enfrentar o Brasil.
Chegava, então, o dia 26 de Agosto, dia que seriam definidas as duas seleções finalistas da Olimpíada de 2004. Entretanto, o segundo jogo entre China e Cuba acabou como coadjuvante naquele dia marcante para o vôlei mundial. Brasil e Rússia entraram em quadra abrindo a fase de semifinais e fizeram um jogo histórico. Nos dois primeiros sets. a equipe canarinho mostrou ampla superioridade e venceu com facilidade e impondo o seu ritmo. Entretanto, a equipe de Gamova reagiu e venceu o terceiro set por 25x22, levando o jogo para o quarto set.
Eis, que chegava a hora do Brasil fechar o jogo. Naquele quarto período de jogo, a seleção brasileira dominou a etapa desde o inicio do set e abriu vantagem, chegando a abrir larga diferença para as russas. Carregando a supremacia desde o primeiro ponto, chegou, então, o ponto para fechar o confronto e chegar a final olímpica. Entretanto, não conseguiu fechar, Mari desperdiçou "match points", Virna foi bloqueada e a Rússia conseguiu o que até as próprias atletas não acreditavam: vencer aquele set e seguirem vivas em busca da final. Conseguiram e no tiebreak aproveitaram as oportunidades e venceram as brasileiras de forma inacreditável e enfrentariam na final a seleção chinesa.
As duas seleções perderam os seus últimos jogos. O Brasil, sem psicológico nenhum, não conseguiu vencer a seleção cubana e terminou a Olimpíada sem medalhas e com uma desolação enorme. Já a Rússia ficou com a medalha de prata após ser derrotada pela China em cinco sets, após vencerem os dois primeiros sets. Mas, o jogo mais marcante daquela edição olímpica e quiçá de todos os tempos já tinha acontecido. O "24x19" jamais será esquecido, assim como uma das maiores viradas da história das Olímpiadas.
Excelente esta matéria, inesquecível. Parabéns Alan.
ResponderExcluir