Pular para o conteúdo principal

TAEKWONDO: MEDALHAS E POUCA VALORIZAÇÃO!

Os Jogos Olímpicos desse ano fizeram com que vários brasileiros conhecessem mais a fundo diversos esportes que diante do cenário esportivo nacional passam desapercebidos. Muitos passaram em branco, com resultados pouco expressivos, muito por conta até da falta de incentivo a esses esportes. 

O brasileiro, tem na sua cultura, a valorização por esportes já consagrados no âmbito nacional, vide a paixão pelo futebol, pelo vôlei e basquete. Pouco se fala de esportes pouco convencionais como a canoagem, o ciclismo, entre outros vários esportes pouco conhecidos no Brasil. Um caso especial é o Taekwondo, esporte que trouxe uma medalha para o Brasil já no fim da Olimpíada que poucas pessoas perceberam, visto que no mesmo dia, o Brasil estava disputando o ouro no futebol contra a Alemanha. 



Essa medalha veio através do mineiro Maicon Andrade, um dos vários esportistas que antes dos Jogos uma minoria da população conhecia seu talento e sua dedicação ao Taekwondo. E junto dessa medalha, vieram várias questões a cerca dessa conquista. Maicon, em entrevista recente, contou que sofre com a falta de apoio e que teve que fazer esforços fora do comum para poder competir em bom nível e chegar a essa conquista.

Entretanto, nessa mesma modalidade, já tivemos outros dois casos bem parecidos. De Natália Falavigna a Diogo Silva, a primeira era detentora da única medalha olímpica da modalidade até o feito de Maicon, já o segundo conquistou o ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio em 2007. Atletas que, diante de tais feitos, são pouco valorizados pelos brasileiros e pelas autoridades do esporte nacional. 


                    


O problema é que existem diversos praticantes deste esporte pouco valorizado, mas com grandes conquistas no esporte mundial, em busca de patrocínio para poder competir em alto nível na Europa, visto que aqui as condições não são as melhores. Maicon foi um exemplo de superação, talvez se não conseguisse a medalha, passaria como um atleta a mais da delegação brasileira nos Jogos, mas conseguiu, e junto dele existem vários praticantes que buscam a glória e num futuro conquistar um feito como o de Maicon, de Natália e Diogo.






Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NA RESENHA ENTREVISTA: ANNE MARCELLE DOS SANTOS

O dia 11 de Agosto de 2016 ficará marcado como a coroação de uma participação histórica de uma atleta brasileira em Olimpíadas. A carioca Anne Marcelle dos Santos se tornou a brasileira melhor colocada no Tiro com Arco em Jogos Olímpicos. Com a nona colocação no Rio 2016, superou a marca de Renato Emílio, 24°lugar em Moscou/1980. E, diante dessa participação marcante, nos concedeu alguns minutos de conversa. Confira: Como foi o inicio de sua caminhada no Tiro com Arco? No começo, eu atirava por diversão. Depois fui evoluindo e percebi que tinha um talento muito grande para o tiro com arco e comecei a me dedicar mais nos treinamentos. Até que tive minha primeira convocação para o campeonato mundial de base na Polônia. E daí pra frente, começou minha caminhada rumo a Seleção brasileira de Tiro com Arco. Quem é o maior incentivador(a) de sua carreira? E quem é o seu principal ídolo no esporte? Meu ídolo no esporte são os coreanos. Incentivador acho que não tenho (rs), porque

HÁ VINTE ANOS, O MUNDO SE RENDIA A GUSTAVO KUERTEN

Paris, 08 de Junho de 1997. Data em que o tênis brasileiro mostrou como foi, é e pode ser surpreendente. Era uma tarde de domingo que seria realizada a final de um dos quatro maiores torneios de tênis do mundo, chegava a hora de saber quem venceria Roland Garros. De um lado, Gustavo Kuerten, jovem brasileiro, torcedor do Avaí e um exemplo de luta e superação. Do outro, Sergi Bruguera, o espanhol bicampeão de RG, que naquele momento era o 19° do ranking, um especialista no saibro. Mas, para contar sobre o esse fato, precisamos retornar longos dias de superação, luta e treinamento, afinal nada acontece em vão. Em 1983, começou a dar os seus primeiros passos com uma raquete na mão e com todo o apoio de seu pai, um amante e praticante do esporte. Dois anos depois, Gustavo Kuerten perdeu o seu pai, quem sempre te incentivou a seguir a carreira no tênis, que faleceu enquanto arbitrava um jogo de tênis em Curitiba. Guga tinha somente oito anos de idade quando teve que seguir a sua vida s

O FATÍDICO 24x19

Olimpíada de Atenas em 2004, semifinal do vôlei feminino entre Brasil e Rússia. De um lado, a equipe comandada por José Roberto Guimarães que vinha de grande campanha e embalada após uma vitória marcante contra as norte-americanas. Do outro, a seleção russa que sucumbiu a força da China na primeira fase e se classificou em segundo no seu grupo, passando pela Coréia do Sul nas quartas de final. Favoritismo da equipe brasileira com Fofão, Virna & cia em grande fase, porém algo inacreditável aconteceu. Na primeira fase, o time canarinho passou por suas rivais com bastante facilidade, tendo maior dificuldade apenas no jogo contra a Itália, definido em cinco sets com um 15-13 no tiebreak. Passou por Japão, Quênia, Grécia e Coréia do Sul sem maiores dificuldades, sem ceder parciais para as adversárias. Com o primeiro lugar do grupo, enfrentou a seleção dos Estados Unidos nas quartas de final. Em jogo que abriu dois sets a zero, cedeu o empate, mas conseguiu se recuperar e fechou o j