Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 11 milhões de brasileiros sofrem com uma doença que os atormenta e tem um certo desprezo pela população, visto que não é uma doença física e perceptível, e sim uma doença mental, trata-se da depressão. E nesses números citados em pesquisa recente, existem inúmeros atletas que convivem diariamente com esse problema, visto a constante cobrança e por vezes, o fracasso acaba por fazer a pessoa se entregar ao distúrbio.
A depressão é uma assunto bastante complexo que, em que alguns casos, acaba fazendo com que a pessoa cometa o suicídio. As pessoas, em geral, que olham a doença por fora acabam por não acreditar na força e nos transtornos causados por essa doença. O indivíduo que tem depressão pode transparecer um ambiente de felicidade, de prazer no seu exterior, mas os sentimentos, o seu prazer de viver já não existem mais. Por trás de uma sorriso ilusório, existem vários favores que fazem com que a pessoa não acredite mais no seu "eu", não tenha mais sonhos, não acredite que possa reverter este quadro tão grave. Um dos quadros principais da depressão é o se sentir cada vez mais solitário, carregar o medo de andar ou realizar qualquer tarefa sozinho. Um exemplo é o brasileiro Diego Hypolito, que sofreu por enormes frustrações na carreira. Em entrevista a Uol, o ginasta disse: "“Tinha medo de entrar no elevador, de voar de avião, de entrar no carro, de dirigir. Tudo me deixava em um estado de ansiedade muito grande. Eu entrava em desespero”..
O foco do blog não é relatar sentimentos ou expor uma situação pessoal, mas nesse caso, abro uma exceção para contar o dia a dia de quem cerca uma pessoa com depressão. Ao longo dos últimos dois meses e meio, convivo intensamente com a depressão, a minha namorada convive com a doença a longo tempo. São dias difíceis em que temos que ser fortes, até mesmo quando não temos mais o que falar. Dias em que acordo e fico sem saber o que fazer para amenizar ou confortar o coração de quem tanto amo, momentos em que me calo e me pergunto: "somos muito, mas por muitas vezes, somos tão pouco..". Por trás de momentos de felicidade instantânea, a pessoa não tem prazer de se redescobrir, por muitas das vezes. só quer dormir, descansar e por vezes, ameaça até se suicidar. Sim, isso acontece e é muito grave, tentamos confortar com palavras de força, amor e carinho, mas a pessoa não tira o desejo de se matar da cabeça. "eu só quero dormir, dormir e dormir", "minha vida acabou" e "não aguento mais" são frases bastante comuns no dia a dia de uma pessoa com depressão e quem convive com ela.
O treinamento intensivo e a cobrança por resultados, conquistas e realização profissional acabam por exceder os limites do ser humano. Os fracassos acabam fazendo com que um atleta em potencial se entregue a doença que faz desistir de seus sonhos e seus ideais. Cerca de um terço dos jogadores de futebol tem/teve algum momento, os sintomas depressivos. Em pesquisa realizada Fifpro, sindicato mundial dos jogadores, apresenta dados preocupantes sobre remuneração profissional. Cerca de 83% dos jogadores brasileiros recebem menos que 3 mil reais, algo que nos dias de hoje, torna-se um aliado a depressão, visto que a imagem que se tem do jogador de futebol é a do bem sucedido, jogando na Europa com carros e casas de luxo. Sobretudo, os clubes pequenos visto tamanha dificuldade financeira, encontram dificuldades para arcar com seus compromissos e fazem com que atletas caiam na depressão. É, cada vez mais constante, a utilização de psicólogos para comunicação e tratamento com o atleta, visto a cobrança enorme dos outros e do próprio atleta em si mesmo. O tratamento pode durar meses, anos e antes de tudo, a própria pessoa deve se redescobrir, acreditar que pode reverter um quadro tão difícil. Medicamentos, tratamento psiquiátrico, dias de choro, angústia, entre outras coisas fazem parte da vida de uma pessoa com depressão.
A depressão, após longo período de descaso, vem sendo discutida e estudada com mais frequência nos últimos anos, porém ainda longe do ideal. E nessas pesquisas, uma das possíveis soluções além do tratamento psiquiátrico é a atividade física. O esporte e o exercício diário fazem com que o atleta gere substâncias que elevam a auto estima e acabam por ajudar no cuidado com algo tão grave. Alguns atletas superaram seus medos e acabaram por conseguir ótimos resultados, incluindo medalhas na última Olimpíada realizada no Rio de Janeiro, e outros por conseguir superar seus medos, suas frustrações e mostrar ser mais forte que o seu estado depressivo. As principais explicações que fazem com que o esporte torne-se uma das soluções para a depressão são: a queda da ansiedade, o aumento da sociabilidade, uma melhora significativa no sono e o crescimento da auto estima.
O esporte é uma arma fundamental para ajudar diversas pessoas e atletas, mas junto de um tratamento e compreensão por parte de quem o cerca. Como em outras áreas, o exercício físico diário faz com que o depressivo volte a sonhar, volte a ter realizações. Entretanto, não se deve pensar que o esporte vá agir sozinho no alívio da depressão, trata-se de um processo que envolve medicamentos, tratamento psiquiátrico e ajuda de pessoas que se preocupam com o próximo.
A depressão é uma assunto bastante complexo que, em que alguns casos, acaba fazendo com que a pessoa cometa o suicídio. As pessoas, em geral, que olham a doença por fora acabam por não acreditar na força e nos transtornos causados por essa doença. O indivíduo que tem depressão pode transparecer um ambiente de felicidade, de prazer no seu exterior, mas os sentimentos, o seu prazer de viver já não existem mais. Por trás de uma sorriso ilusório, existem vários favores que fazem com que a pessoa não acredite mais no seu "eu", não tenha mais sonhos, não acredite que possa reverter este quadro tão grave. Um dos quadros principais da depressão é o se sentir cada vez mais solitário, carregar o medo de andar ou realizar qualquer tarefa sozinho. Um exemplo é o brasileiro Diego Hypolito, que sofreu por enormes frustrações na carreira. Em entrevista a Uol, o ginasta disse: "“Tinha medo de entrar no elevador, de voar de avião, de entrar no carro, de dirigir. Tudo me deixava em um estado de ansiedade muito grande. Eu entrava em desespero”..
O foco do blog não é relatar sentimentos ou expor uma situação pessoal, mas nesse caso, abro uma exceção para contar o dia a dia de quem cerca uma pessoa com depressão. Ao longo dos últimos dois meses e meio, convivo intensamente com a depressão, a minha namorada convive com a doença a longo tempo. São dias difíceis em que temos que ser fortes, até mesmo quando não temos mais o que falar. Dias em que acordo e fico sem saber o que fazer para amenizar ou confortar o coração de quem tanto amo, momentos em que me calo e me pergunto: "somos muito, mas por muitas vezes, somos tão pouco..". Por trás de momentos de felicidade instantânea, a pessoa não tem prazer de se redescobrir, por muitas das vezes. só quer dormir, descansar e por vezes, ameaça até se suicidar. Sim, isso acontece e é muito grave, tentamos confortar com palavras de força, amor e carinho, mas a pessoa não tira o desejo de se matar da cabeça. "eu só quero dormir, dormir e dormir", "minha vida acabou" e "não aguento mais" são frases bastante comuns no dia a dia de uma pessoa com depressão e quem convive com ela.
O treinamento intensivo e a cobrança por resultados, conquistas e realização profissional acabam por exceder os limites do ser humano. Os fracassos acabam fazendo com que um atleta em potencial se entregue a doença que faz desistir de seus sonhos e seus ideais. Cerca de um terço dos jogadores de futebol tem/teve algum momento, os sintomas depressivos. Em pesquisa realizada Fifpro, sindicato mundial dos jogadores, apresenta dados preocupantes sobre remuneração profissional. Cerca de 83% dos jogadores brasileiros recebem menos que 3 mil reais, algo que nos dias de hoje, torna-se um aliado a depressão, visto que a imagem que se tem do jogador de futebol é a do bem sucedido, jogando na Europa com carros e casas de luxo. Sobretudo, os clubes pequenos visto tamanha dificuldade financeira, encontram dificuldades para arcar com seus compromissos e fazem com que atletas caiam na depressão. É, cada vez mais constante, a utilização de psicólogos para comunicação e tratamento com o atleta, visto a cobrança enorme dos outros e do próprio atleta em si mesmo. O tratamento pode durar meses, anos e antes de tudo, a própria pessoa deve se redescobrir, acreditar que pode reverter um quadro tão difícil. Medicamentos, tratamento psiquiátrico, dias de choro, angústia, entre outras coisas fazem parte da vida de uma pessoa com depressão.
A depressão, após longo período de descaso, vem sendo discutida e estudada com mais frequência nos últimos anos, porém ainda longe do ideal. E nessas pesquisas, uma das possíveis soluções além do tratamento psiquiátrico é a atividade física. O esporte e o exercício diário fazem com que o atleta gere substâncias que elevam a auto estima e acabam por ajudar no cuidado com algo tão grave. Alguns atletas superaram seus medos e acabaram por conseguir ótimos resultados, incluindo medalhas na última Olimpíada realizada no Rio de Janeiro, e outros por conseguir superar seus medos, suas frustrações e mostrar ser mais forte que o seu estado depressivo. As principais explicações que fazem com que o esporte torne-se uma das soluções para a depressão são: a queda da ansiedade, o aumento da sociabilidade, uma melhora significativa no sono e o crescimento da auto estima.
O esporte é uma arma fundamental para ajudar diversas pessoas e atletas, mas junto de um tratamento e compreensão por parte de quem o cerca. Como em outras áreas, o exercício físico diário faz com que o depressivo volte a sonhar, volte a ter realizações. Entretanto, não se deve pensar que o esporte vá agir sozinho no alívio da depressão, trata-se de um processo que envolve medicamentos, tratamento psiquiátrico e ajuda de pessoas que se preocupam com o próximo.
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