"Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez."
A citação poética de Jean Cocteau se encaixa em diversos momentos da vida, onde alguns desafiam a lógica e o favoritismo e surpreendem a quem os menospreza. Se colocada no plural, essa frase serve exatamente para um feito histórico e marcante na história do esporte mundial. Os Jogos Pan-americanos de 1987 realizados nos Estados Unidos serviram para se colocar a baixo a teoria de que o basquete americano era invencível, ainda mais jogando em casa. A seleção brasileira, em um jogo histórico e emocionante, derrotou os donos da casa de virada e conquistou o ouro.
O basquete norte-americano nunca deixou de ser a referencia mundial na modalidade, sempre formaram elencos fantásticos, onde um completava o outro. Porém, com tamanha superioridade frente aos outros oponentes, colocavam os jogadores universitários para jogar os torneios, algo que até então sempre dava certo, pois estes conquistavam títulos atrás de títulos. Entretanto, em 1987, sofreram um grande baque, foram surpreendidos na sua própria casa.
Final dos Jogos Pan-americanos, partida realizada na Market Square Arena em Indianápolis. Cerca de 16 mil pessoas presenciaram o maior feito do basquete brasileiro até os dias de hoje. A "seleção canarinho" começou o jogo sendo dominada pelos norte-americanos, algo considerado normal e esperado na época, os donos da casa eram superiores. A marcação nos dois melhores jogadores do Brasil funcionou e foram para o intervalo com uma vantagem de 14 pontos frente a Oscar, Marcel & cia. Relatos apontam que o clima no vestiário verde e amarelo era de medo de uma derrota mais avassaladora, poucos acreditavam em uma virada naquele momento.
As duas equipes voltam do intervalo, porém a vantagem não diminui, pelo contrário só aumenta, passa de 20 pontos no inicio do segundo tempo. Porém, aquela não era a seleção brasileira, o time estava apático e errando muito. A torcida e o time norte-americano já comemoravam o título, garrafas de champanhe no vestiário, festa da torcida e desdenho frente aos de uniforme amarelo. A partir da metade do segundo tempo de partida, Oscar e Marcel tomaram conta da partida, arremessos certeiros um após o outro, diminuição da diferença, rostos assustados na quadra e na arquibancada. O Brasil crescia minuto a minuto, até que virou o jogo, dali pra frente com provocações e certas de 3 pontos, administrou a vantagem e levou o ouro, derrotando os EUA em casa e fazendo mais de 100 pontos, algo que ninguém tinha feito até então.
A vitória brasileira, para muitos, é a maior demonstração de superação e persistência em Jogos Pan-americanos. Ninguém acreditava, nem mesmo grande parte da equipe. A partir daquele feito, o esporte no Brasil cresceu, atraiu patrocinadores e ganhou mais espaço na população. Depois daquela derrota, os Estados Unidos passaram a convocar os seus melhores jogadores e formaram o Dream Team, porém a história já tinha sido escrita.
A citação poética de Jean Cocteau se encaixa em diversos momentos da vida, onde alguns desafiam a lógica e o favoritismo e surpreendem a quem os menospreza. Se colocada no plural, essa frase serve exatamente para um feito histórico e marcante na história do esporte mundial. Os Jogos Pan-americanos de 1987 realizados nos Estados Unidos serviram para se colocar a baixo a teoria de que o basquete americano era invencível, ainda mais jogando em casa. A seleção brasileira, em um jogo histórico e emocionante, derrotou os donos da casa de virada e conquistou o ouro.
O basquete norte-americano nunca deixou de ser a referencia mundial na modalidade, sempre formaram elencos fantásticos, onde um completava o outro. Porém, com tamanha superioridade frente aos outros oponentes, colocavam os jogadores universitários para jogar os torneios, algo que até então sempre dava certo, pois estes conquistavam títulos atrás de títulos. Entretanto, em 1987, sofreram um grande baque, foram surpreendidos na sua própria casa.
Final dos Jogos Pan-americanos, partida realizada na Market Square Arena em Indianápolis. Cerca de 16 mil pessoas presenciaram o maior feito do basquete brasileiro até os dias de hoje. A "seleção canarinho" começou o jogo sendo dominada pelos norte-americanos, algo considerado normal e esperado na época, os donos da casa eram superiores. A marcação nos dois melhores jogadores do Brasil funcionou e foram para o intervalo com uma vantagem de 14 pontos frente a Oscar, Marcel & cia. Relatos apontam que o clima no vestiário verde e amarelo era de medo de uma derrota mais avassaladora, poucos acreditavam em uma virada naquele momento.
As duas equipes voltam do intervalo, porém a vantagem não diminui, pelo contrário só aumenta, passa de 20 pontos no inicio do segundo tempo. Porém, aquela não era a seleção brasileira, o time estava apático e errando muito. A torcida e o time norte-americano já comemoravam o título, garrafas de champanhe no vestiário, festa da torcida e desdenho frente aos de uniforme amarelo. A partir da metade do segundo tempo de partida, Oscar e Marcel tomaram conta da partida, arremessos certeiros um após o outro, diminuição da diferença, rostos assustados na quadra e na arquibancada. O Brasil crescia minuto a minuto, até que virou o jogo, dali pra frente com provocações e certas de 3 pontos, administrou a vantagem e levou o ouro, derrotando os EUA em casa e fazendo mais de 100 pontos, algo que ninguém tinha feito até então.
A vitória brasileira, para muitos, é a maior demonstração de superação e persistência em Jogos Pan-americanos. Ninguém acreditava, nem mesmo grande parte da equipe. A partir daquele feito, o esporte no Brasil cresceu, atraiu patrocinadores e ganhou mais espaço na população. Depois daquela derrota, os Estados Unidos passaram a convocar os seus melhores jogadores e formaram o Dream Team, porém a história já tinha sido escrita.
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