Dentre todos os pilotos do atual grid da Fórmula 1 existem diversas histórias, escolhas e personalidades. A mais curiosa, no entanto, é a de um dos pilotos da Mclaren, Fernando Alonso. O companheiro de Stoffel Vandoorne é conhecido por algumas decisões duvidosas que fizeram com que ficasse longe dos holofotes em alguns momentos de sua carreira.
A história do "príncipe das Astúrias" no automobilismo começou desde pequeno com as corridas de kart no seu país natal. Diante de dificuldades financeiras, quase mudou de planos, pois seus pais não tinham condições de seguir com o espanhol no automobilismo espanhol. Eis que chega Genís Marco, que o financiou os karts e procurou patrocinadores, via muito talento naquele garoto. Após isso, ganhou inúmeros campeonatos de kart na Espanha e mostrava ao mundo que poderia, sim, ser um grande piloto de quatro rodas.
Começou a se destacar nos campeonatos europeus de base, conquista troféus e chama a atenção dos homens fortes da maior categoria de automobilismo do mundo. Em 1999, chega a hora de alçar novos caminhos e para isso contou com o apoio do ex-piloto Adrián Campos, ele se tornaria o manager do espanhol. Vai galgando, de categoria em categoria, até ser contratado pela equipe Renault, do chefão Flavio Briatore. Logo foi cedido para a "nanica" Minardi para ganhar experiencia e mostrar talento diante de um carro extremamente limitado. Briatore, no entanto, traz Alonso para ser piloto de testes de sua equipe, na Minardi acabava por ser desperdício de tempo, pois não tinha melhores condições para mostrar a sua velocidade e competência.
Em 2003, torna-se piloto titular da equipe Renault e consegue ótimos resultados como o pódio na Malásia(naquele momento, o piloto mais novo a alcançar o feito) e a vitória na Hungria(também recorde, até aquele ano). Ambas as marcas, foram batidas pelo alemão Sebastian Vettel em anos posteriores. Passou dois anos perambulando pelas posições intermediárias, beliscando pontos e pódios, até que chega a hora do brilhar. Em 2005 e 2006, mostrou a que veio, em disputas emocionantes com o alemão Michael Schumacher, consegue superar o multicampeão e conquista o bicampeonato da categoria.
No ano seguinte, é contratado pela Mclaren e teria como companheiro, o inglês e revelação Lewis Hamilton. Consegue doze pódios e quatro vitórias, mas tem um grave desentendimento com o novato e demonstra insatisfação com a situação de ser segundo piloto em disputa contra o finlandês, da Ferrari, Kimi Raikkonen. Os dois pilotos da equipe britânica sofrem com a disputa de egos e perdem a disputa para o piloto da equipe italiana, forte baque na carreira do espanhol, que decide rescindir o seu contrato, voltando para a Renault. Passa dois anos na sua antiga equipe e não consegue retornar a conquista do campeonato mundial, e em um desses anos, foi beneficiado em uma "estratégia suja" da Renault que foi julgada e levou Nelsinho Piquet ao ostracismo na categoria e o banimento de Briatore da Fórmula 1.
Em 2010, muda-se para a Ferrari com o claro objetivo de conquistar títulos e mostrar o seu valor novamente. Porém, nos cinco anos que esteve na equipe, teve que se desdobrar com o carro que em nenhum momento foi soberano no grid. Alonso levava o carro nas costas e brigava com os seus rivais literalmente com o seu talento, vindo diversas vezes a público pedir melhorias. Conquistou três vice-campeonatos, literalmente no braço. Visivelmente abatido com a perda desses campeonatos e sem perspectiva de carros melhores, decide retornar para a Mclaren, onde teve vários problemas em 2007. Nesse momento, Alonso era levado para o final do grid e contava, frequentemente, com abandonos e avisos para abrir passagem para os líderes. Em alguns momentos, consegue superar os problemas da equipe e se destaca com resultados surpreendentes, claramente com o seu talento e agressividade. Nesse ano, em uma clara mudança de ares e objetivo de vida, não pensou duas vezes ao receber o convite para disputar as 500 milhas de Indianapolis.
Para muitos especialistas, Fernando Alonso é o piloto mais técnico e agressivo da categoria, mas suas escolhas e sua personalidade forte fazem com que tome algumas decisões precipitadas. Nesses últimos anos, tem aparecido mais nas engraçadas conversas de rádio e entrevistas do que na pista, muito pelo fraco desempenho da equipe britânica. Talvez, nunca mais dispute títulos da categoria, mas o talento, a agressividade e o caráter ficarão marcados no automobilismo mundial.
A história do "príncipe das Astúrias" no automobilismo começou desde pequeno com as corridas de kart no seu país natal. Diante de dificuldades financeiras, quase mudou de planos, pois seus pais não tinham condições de seguir com o espanhol no automobilismo espanhol. Eis que chega Genís Marco, que o financiou os karts e procurou patrocinadores, via muito talento naquele garoto. Após isso, ganhou inúmeros campeonatos de kart na Espanha e mostrava ao mundo que poderia, sim, ser um grande piloto de quatro rodas.
Começou a se destacar nos campeonatos europeus de base, conquista troféus e chama a atenção dos homens fortes da maior categoria de automobilismo do mundo. Em 1999, chega a hora de alçar novos caminhos e para isso contou com o apoio do ex-piloto Adrián Campos, ele se tornaria o manager do espanhol. Vai galgando, de categoria em categoria, até ser contratado pela equipe Renault, do chefão Flavio Briatore. Logo foi cedido para a "nanica" Minardi para ganhar experiencia e mostrar talento diante de um carro extremamente limitado. Briatore, no entanto, traz Alonso para ser piloto de testes de sua equipe, na Minardi acabava por ser desperdício de tempo, pois não tinha melhores condições para mostrar a sua velocidade e competência.
Em 2003, torna-se piloto titular da equipe Renault e consegue ótimos resultados como o pódio na Malásia(naquele momento, o piloto mais novo a alcançar o feito) e a vitória na Hungria(também recorde, até aquele ano). Ambas as marcas, foram batidas pelo alemão Sebastian Vettel em anos posteriores. Passou dois anos perambulando pelas posições intermediárias, beliscando pontos e pódios, até que chega a hora do brilhar. Em 2005 e 2006, mostrou a que veio, em disputas emocionantes com o alemão Michael Schumacher, consegue superar o multicampeão e conquista o bicampeonato da categoria.
No ano seguinte, é contratado pela Mclaren e teria como companheiro, o inglês e revelação Lewis Hamilton. Consegue doze pódios e quatro vitórias, mas tem um grave desentendimento com o novato e demonstra insatisfação com a situação de ser segundo piloto em disputa contra o finlandês, da Ferrari, Kimi Raikkonen. Os dois pilotos da equipe britânica sofrem com a disputa de egos e perdem a disputa para o piloto da equipe italiana, forte baque na carreira do espanhol, que decide rescindir o seu contrato, voltando para a Renault. Passa dois anos na sua antiga equipe e não consegue retornar a conquista do campeonato mundial, e em um desses anos, foi beneficiado em uma "estratégia suja" da Renault que foi julgada e levou Nelsinho Piquet ao ostracismo na categoria e o banimento de Briatore da Fórmula 1.
Em 2010, muda-se para a Ferrari com o claro objetivo de conquistar títulos e mostrar o seu valor novamente. Porém, nos cinco anos que esteve na equipe, teve que se desdobrar com o carro que em nenhum momento foi soberano no grid. Alonso levava o carro nas costas e brigava com os seus rivais literalmente com o seu talento, vindo diversas vezes a público pedir melhorias. Conquistou três vice-campeonatos, literalmente no braço. Visivelmente abatido com a perda desses campeonatos e sem perspectiva de carros melhores, decide retornar para a Mclaren, onde teve vários problemas em 2007. Nesse momento, Alonso era levado para o final do grid e contava, frequentemente, com abandonos e avisos para abrir passagem para os líderes. Em alguns momentos, consegue superar os problemas da equipe e se destaca com resultados surpreendentes, claramente com o seu talento e agressividade. Nesse ano, em uma clara mudança de ares e objetivo de vida, não pensou duas vezes ao receber o convite para disputar as 500 milhas de Indianapolis.
Para muitos especialistas, Fernando Alonso é o piloto mais técnico e agressivo da categoria, mas suas escolhas e sua personalidade forte fazem com que tome algumas decisões precipitadas. Nesses últimos anos, tem aparecido mais nas engraçadas conversas de rádio e entrevistas do que na pista, muito pelo fraco desempenho da equipe britânica. Talvez, nunca mais dispute títulos da categoria, mas o talento, a agressividade e o caráter ficarão marcados no automobilismo mundial.
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