Nó ultimo domingo, o brasileiro Lauro Chaman foi campeão mundial paralímpico no ciclismo de estrada. O resultado coroa uma fase excepcional da carreira do paulista, que vem de um bronze e uma prata no Rio 2016 e o título geral da Copa do Mundo da modalidade.
O final de semana já dava mostra que seria especial para o atleta "canarinho". Na prova contra relógio, Lauro conquistou a medalha de bronze em uma prova bastante consistente que escapou por muito pouco no final, não resistindo ao talento do holandês Daniel Gebru e do ucraniano Yehor Dementyev, medalhas de ouro e prata, respectivamente.
Nascido em Araraquara, Lauro Chaman sempre foi muito batalhador desde a infância. Nasceu com uma deformidade congênita na perna esquerda, ou seja, é mais fina que a direita e virada pra fora. Entretanto, nunca desistiu de seus sonhos e sempre contando com o apoio extremo de sua mãe, fez três cirurgias que o ajudaram a chegar a 70% de força na perna canhota.
Após os processos cirúrgicos e incentivado pela sua família, Lauro começou a ter a bicicleta como uma fonte de entretenimento e se apaixonou após provas de Mountain bike. A partir dali, passaria a disputar torneios e o que era entretenimento, virou profissão e fonte de renda para sua família. Porém, quando tinha 18 anos, sofreu outro grande baque. Sua filha, de quatro meses, falecia em decorrência de uma bronquiolite, doença respiratória que causa uma grande inflamação nos bronquíolos. Lauro, então, passou muito tempo sem ter o mesmo prazer e o desejo de competir nas bicicletas. Depois de muito tempo e com o apoio incondicional de sua mãe, resgatou o desejo de competir nas bicicletas.
E, como a vida de Lauro nunca foi fácil, eis que surgiu outro grande problema. Em 2012, ele foi suspenso por dois anos após testar positivo em exame anti-doping. O atleta se arrependeu, pagou a suspensão, ficou de fora dos Jogos Paralímpicos de Londres e voltou aos treinos e competições em 2014. No ano seguinte, foi eleito o melhor paraciclista brasileiro pelo Comitê, em mais uma prova de superação e persistência.
Em 2016, chegava a hora de disputar a Paralímpiada do Rio. Responsabilidade muito grande em defender o seu país, competindo em casa, com o apoio de sua família e amigos. Pouco antes das competições, Lauro recebia o maior presente de sua vida, chegava ao mundo, o seu filho Antonio. E o destino quis que tivesse nascido no mesmo dia do falecimento da sua filha. Nos Jogos Paralimpicos, ganhou duas medalhas: prata no ciclismo de estrada e bronze no contra relógio.
E, para coroar a melhor fase de sua vida, chegava a hora de disputar o Mundial na África do Sul. Chegava como um dos atletas a serem batidos e após realizar uma estratégia perfeita e resistir aos ataques de grandes adversários no inicio como o italiano Michele Piattacolo, se desgarrou do pelotão e disparou na liderança, não dando mais chances a ninguém e faturando o título mais do que merecido. Era a consagração de uma carreira de altos e baixos, mas com uma perseverança invejável a muitos que tem tudo e desistem dos seus sonhos.
O final de semana já dava mostra que seria especial para o atleta "canarinho". Na prova contra relógio, Lauro conquistou a medalha de bronze em uma prova bastante consistente que escapou por muito pouco no final, não resistindo ao talento do holandês Daniel Gebru e do ucraniano Yehor Dementyev, medalhas de ouro e prata, respectivamente.
Nascido em Araraquara, Lauro Chaman sempre foi muito batalhador desde a infância. Nasceu com uma deformidade congênita na perna esquerda, ou seja, é mais fina que a direita e virada pra fora. Entretanto, nunca desistiu de seus sonhos e sempre contando com o apoio extremo de sua mãe, fez três cirurgias que o ajudaram a chegar a 70% de força na perna canhota.
Após os processos cirúrgicos e incentivado pela sua família, Lauro começou a ter a bicicleta como uma fonte de entretenimento e se apaixonou após provas de Mountain bike. A partir dali, passaria a disputar torneios e o que era entretenimento, virou profissão e fonte de renda para sua família. Porém, quando tinha 18 anos, sofreu outro grande baque. Sua filha, de quatro meses, falecia em decorrência de uma bronquiolite, doença respiratória que causa uma grande inflamação nos bronquíolos. Lauro, então, passou muito tempo sem ter o mesmo prazer e o desejo de competir nas bicicletas. Depois de muito tempo e com o apoio incondicional de sua mãe, resgatou o desejo de competir nas bicicletas.
E, como a vida de Lauro nunca foi fácil, eis que surgiu outro grande problema. Em 2012, ele foi suspenso por dois anos após testar positivo em exame anti-doping. O atleta se arrependeu, pagou a suspensão, ficou de fora dos Jogos Paralímpicos de Londres e voltou aos treinos e competições em 2014. No ano seguinte, foi eleito o melhor paraciclista brasileiro pelo Comitê, em mais uma prova de superação e persistência.
Em 2016, chegava a hora de disputar a Paralímpiada do Rio. Responsabilidade muito grande em defender o seu país, competindo em casa, com o apoio de sua família e amigos. Pouco antes das competições, Lauro recebia o maior presente de sua vida, chegava ao mundo, o seu filho Antonio. E o destino quis que tivesse nascido no mesmo dia do falecimento da sua filha. Nos Jogos Paralimpicos, ganhou duas medalhas: prata no ciclismo de estrada e bronze no contra relógio.
E, para coroar a melhor fase de sua vida, chegava a hora de disputar o Mundial na África do Sul. Chegava como um dos atletas a serem batidos e após realizar uma estratégia perfeita e resistir aos ataques de grandes adversários no inicio como o italiano Michele Piattacolo, se desgarrou do pelotão e disparou na liderança, não dando mais chances a ninguém e faturando o título mais do que merecido. Era a consagração de uma carreira de altos e baixos, mas com uma perseverança invejável a muitos que tem tudo e desistem dos seus sonhos.
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